O debate não é novo, mas o atual contexto merece sua retomada. Temos dois grandes pesquisadores de gestão em conflito há anos tratando deste dilema. Porter ressaltando a importância da análise para formular estratégia. Mintzberg, por outro lado, sempre destacou que estratégia não pode ser formulada, mas aprendida.
Esse texto não pretende "julgar" as abordagens. No entanto, inegável perceber que, diante de um ambiente de incertezas (já experimentado antes do conflito Rússia x Ucrânia e Pandemia), tratar estratégia como um processo de síntese mais do que analítico, torna a tomada de decisão organizacional mais ágil. Isso não descarta a importância de conhecer a concorrência, requisitos de compras de potenciais clientes e etc.
Tudo isso é levantar informações.
O jogo muda quando respondemos a seguinte pergunta: "O que a empresa fará quando descobrir que o relatório analítico nunca será suficiente para um importante player abrir as portas?"
Essa resposta é o que fará surgir uma boa estratégia.
Experimentação é o caminho para o momento que vivemos.
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