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Uma diferença simples e ao mesmo tempo crucial entre nós e uma máquina falante: ela não tem corpo.

Foto do escritor: CEU CEU



A linguagem humana não se encadeia enquanto pura lógica de símbolos passíveis de seres descritos em modelos matemáticos, mas instanciada em um corpo vivo – sendo que a biologia sequer consegue explicar direito o que esse 'estado de vida' seja.


Sim, a máquina hoje é capaz de gerar, a partir de trilhões de sentenças estocadas, uma frase gramaticalmente correta e passível de se dizer que tenha sentido – mas, veja, somos nós, seres animados em um contexto corpóreo, os únicos capazes de validar esse sentido.


É, portanto, de um corpo que se trata quando palavras se encadeiam, algo que a máquina está, de antemão, desprovida.


Caso seja possível abrigar códigos de máquina em uma instância orgânica – como nos sonhos de Blade Runner ou West World – a conversa poderá ser outra, mas por ora isso não passa de ficção científica.


Para a máquina, hoje, a produção de uma frase será tão somente a resultante de uma grande equação. Um truque, tão bem feito que parecerá para alguns ter sido gerado por um ser corporeamente consciente do que diz. Só que não.


Nossa, que legal, uma IA escreveu sozinha aquele livro! – sim, mas um arranjo equacionado de palavras, não uma forma de sentir a realidade.


Daí a importância de não perdermos contato com esse feeling, gut feelings, que é nossa bússola singular baseada no que estamos sentindo, não retirá-lo nunca de nossa produção textual.

 

Pois como muito bem disse Walt Withman: "Camarada, isso não é um livro. Quem o toca, toca num homem" :)




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