Provocado por um excelente artigo do Felipe Castro , Rick Klaus faz uma revisão do seu vídeo (na época estava no Google) sobre OKR (objetivos e resultados-chave) feito há 10 anos.
O vídeo viralizou e até hoje é referência para muitos profissionais que utilizam o método e foi uma influência importante para o livro do John Doerr.
Destaco algumas conclusões do artigo que vejo sendo colocados rotineiramente de maneira errada por aqui e outros meios:
- OKR individual não é obrigatório e, as vezes, até prejudicial; Até é momento, e já são alguns anos , não vi a necessidade de OKRs individuais em nenhum trabalho que fiz.
- “Ao identificar métricas para seus principais resultados(KRs), certifique-se de que quantifiquem o impacto e/ou resultados, não o progresso”; Quase me emocionei com essa posição (essa frase é minha).
-“Métricas que apenas capturam o trabalho em andamento: número de tarefas, linhas de código, o esforço incremental e etc, mas que estão desconectadas da meta real são, em última análise, inúteis e podem até ser contraproducentes.” Ufa! Espero que seja o início do fim do uso de OKR para medir atividades. Colocar tarefas no lugar de KRs nunca mais (também nota minha);
-OKR não é método de avaliação de desempenho;
Finalizo: OKR é metodologia de gestão dialógica e participativa (70% bottom-up) que foca a execução da estratégia prioritária do negócio em um determinado período de tempo (usualmente 3 meses).
Ela usa ciclos rápidos de medição de resultados-chave, acompanhamento semanais e iteração para colocar toda a organização na direção do que realmente importa.
Não é METODOLOGIA ÁGIL sob a ótica do Manifesto Agile.
E, por fim, como o tempo e a prática faz bem a todos que estão dispostos a aprender sempre.
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