Há algumas semanas Mintzberg repostou um artigo que critica a frase do Drucker: “se você não pode medir, não pode gerenciar.”
Acontece que a frase também é um desdobramento de uma outra, mais antiga , do William Thomson: “aquilo que não se pode medir , não pode melhorar.”
Independente da autoria do pensamento, a crítica foi feita. Mintzberg altera a frase como provocação: “Se você não pode medir, é melhor gerenciar.”
Considerando essa posição, ele comunica a premissa que, mensurar para decidir acaba fazendo com que o decisor descarte o que não pode ser medido. Exemplo do autor: “não consigo medir o potencial de mercado de um novo produto, sendo assim, não devo lançar novos produtos.” O texto é de 2015.
Hoje, questões como essa, com alto grau de incerteza dos mercados, o objetivo é experimentar, testar. Gestão pura. Iniciativa muito mais prática, pois, pesquisas robustas, perigosamente, carregam o significado de conhecermos todas as variáveis necessárias para seguir em frente.
Há alguns bons anos, Clayton Christensen, no clássico ‘o dilema da inovação’(1997) ressaltou que por olhar apenas indicadores financeiros e econômicos muitas empresas ficaram para trás.
Arriscar é preciso. Gerenciar é assumir riscos. Sempre foi. Sempre será.
Voltando ao artigo do mestre. No final, ele "assopra" escrevendo: "meça o que puder; leve a sério o que você não pode; e gerencie ambos cuidadosamente.”
Tudo bem Mintzberg, ok. Medir é uma ferramenta que complementa o função da gestão de uma empresa ou área funcional.
Só tenho uma dúvida: quando ela deixou de ser isso, um meio para um fim?
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