Vetores de afinidade, confiança, divergência, indiferença ou mesmo antipatia, sejam unidirecionais ou mútuos, sempre irão existir entre pessoas num grupo.
Estruturar esse jogo de forças lembra um pouco o exercício que os confinados do BBB realizam num painel antes de cada votação: quem prefere quem, quem não prefere...
E quando o assunto é liderança e gerenciamento de pessoas, essa malha de vetores – tecnicamente chamada de sociograma – deve sempre ser considerada.
Para além de desenvolver uma comunicação clara e objetiva, bem como uma escuta mais aberta e empática, cabe considerar 'a quem' ou 'através de quem' encaminhar determinados assuntos.
Independente do tipo de organograma da empresa, seja ele muito ou pouco centralizado ou hierarquizado, essa trama de relações estará lá, com seus líderes informais, sabotadores de plantão, comprometidos, pés de boi, ciumentos, do contra, carreiristas, quiet quitters... estabelecendo uns com os outros laços producentes, limitados ou mesmo contraproducentes.
Ter em mente a existência dessa trama e saber se situar nela será sempre útil para melhor se comunicar e lidar com pessoas no dia a dia corporativo.
Que nome essa soft skill possui não sei, mas passa por saber que não basta um bom argumento, mas avaliar também se uma conversa direta será o melhor caminho para sensibilizar ou dissuadir alguém sobre a importância de determinado tema :)
Por Haendel Motta
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